quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de junho de 2009
Conto
A cumbuca de ouro
enviado por Marcio Rufino - Mediador cultural
conto de Silvio Romero extraído do livro Histórias de Tia Nastácia, de Monteiro Lobato
Eram dois vizinhos, um rico e outro pobre, que viviam turrando. O gosto do rico era pregar peças no pobre.
Certa vez o pobre foi à casa do rico propor um negócio. Queria que ele lhe arrendasse um pedaço de terra que servisse para a plantação duma roça de milho. O rico imediatamente pensou num pedaço de terra que não valia coisa nenhuma, tão ruim que nem formiga dava. Fez-se o negócio.
O pobre voltou para sua choupana e foi com sua mulher ver a tal terra. Lá chegados, descobriram uma cumbuca.
— Chi, mulher, esta cumbuca está cheia de moedas, venha ver!
— E de ouro! — disse a mulher. — Estamos arrumados!...
— Não — disse o marido, que era homem de muita honestidade. — A cumbuca não está em terra minha e portanto não me pertence. Meu dever é dar conta de tudo ao dono da propriedade.
E foi ter com o rico, ao qual contou tudo.
— Bem — disse este — nesse caso desmancho o negócio feito. Não posso arrendar terras que dão cumbucas de ouro.
O pobre voltou para sua choupana, e o rico foi correndo tomar posse da grande riqueza. Mas quando chegou lá só viu uma coisa: uma cumbuca cheia de vespas das mais terríveis.
— Ahn! — exclamou. — Aquele patife quis mangar comigo, mas vou pregar-lhe uma boa peça.
Botou a cumbuca de vespas num saco e encaminhou-se para a choupana do pobre.
— Ó compadre, feche a porta e deixe só meia janela aberta. Tenho um lindo presente para você.
O pobre fechou a porta, deixando só meia janela aberta. O rico, então, jogou lá dentro a cumbuca de vespas.
— Aí tem compadre, a cumbuca de moedas que você achou em minhas terras. Regale-se com o grande tesouro — e ficou a rir de não poder mais.
Mas assim que a cumbuca caiu no chão, as vespas se transformaram em moedas de ouro, que rolaram.
Lá de fora o rico ouviu o barulhinho e desconfiou. E disse: — Compadre, abra a porta, quero ver uma,coisa.Mas o pobre respondeu:
— Não caia nessa. Estou aqui que nem sei o que fazer com tantas vespas em cima. Não quero que elas ferrem o meu bom vizinho. Fuja, compadre!...
E foi assim que o pobre ficou rico e o rico ficou ridículo.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Te conto umas
Facilitador: grupo Te Conto Umas
Dia 1º de junho de 2009
Os facilitadores, Alexandra e Luciano, iniciaram sua apresentação falando do tempo em que a RUA era um ambiente propício à experiência de brincar; que através dos brinquedos a criança coloca para fora seus medos e preconceitos, citando como exemplo as cantigas “Boi da cara preta” e “Eu sou pobre, pobre, pobre...”.
"Na infância, muitas crianças sofrem de bullying e o brinquedo ajuda a criança a trabalhar de forma espontânea, as suas dificuldades."
Os facilitadores organizaram os estagiários em roda e realizaram alguns exercícios:
1 – aquecimento
Entrem em contato com sua respiração, pois “quem respira bem, vive bem!” e, quem respira mal vive mal (ditado chinês).
Descubram o diafragma. Encham os pulmões de ar e contem de 1 ate 8 antes de expirar, levemente, como quem sopra dentro de uma garrafa. Espreguicem, levantem os braços e as mãos, de forma que se encontrem acima da cabeça. Coloquem-se na ponta dos pés...., palmas juntas enquanto respiram devagar.
2 – procedimento
Cantiga do “Pai Francisco entrou na roda...”
Esta cantiga popular expressa o preconceito com o homem que dança, que “requebra”, cujo delegado vem prender. Ou ainda do homem “bêbado”, onde a ordem é “ser preso”.
A cantiga “Rosa Amarela” fala de um lugar onde se pode expressar o amor. A música “Pé dentro, pé fora” muitas vezes é transformada numa brincadeira que fala dos órgãos sexuais masculinos e inibe as crianças.
Alguns estagiários lembraram passagens históricas em que escravos não podiam andar juntos e, estrategicamente, levavam um santo e saiam dançando atrás. A herança deste tempo é a máxima jurídica: “... mais de três já é formação de quadrilha”.
A noção do brinquedo libera as memórias ancestrais para as crianças que não sabem que tem preconceitos. O brinquedo atual está vinculado a uma vivência individual, mercadológica e ao consumo. No brinquedo do passado identifica-se uma noção mais coletiva, onde não existe a noção de mercadoria, permitindo maior criatividade.
As crianças também discriminam, reproduzem os comportamentos aprendidos com seu grupo familiar. O mediador de um grupo de crianças precisa estar atento às “ditaduras” do grupo infantil. A criança muitas vezes está numa fase CRUA, de onde se deriva a palavra CRUEL. Não que a criança seja má, mas a sua experiência de vida a coloca num lugar de crua.
Alguns mediadores sugeriram que o mediador, para evitar a ditadura do grupo, conte as crianças de 1 a 7 ou pule de três em três, tipo pique, e/ou separe o grupo que conversa.
Os facilitadores convidaram o grupo para cantar e encenar a cantiga “Pai Francisco”.
Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violãoBi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão!
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado
A outra cantiga foi “Linda rosa juvenil”.
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
a linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
vivia alegre em seu lar, em seu lar
E um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
que adormeceu a rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
e o tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
e o mato cresceu ao redor, ao redor
E um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
e um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
que despertou a rosa assim, bem assim
Batemos palmas para o rei, para o rei, para o rei
batemos palmas para o rei, para o rei
Esta cantiga traz muitas possibilidades de canto e encenação, criação de vestimentas, mudança de personagens em cada ato da história cantada etc.
A terceira cantiga foi “Eu sou pobre, pobre, pobre...”. Todos brincamos e propomos que na parte de apresentar os ofícios, poderíamos apresentar as profissões existentes na escola ou aquelas dos pais das crianças. Tentar sair do esquema mãe pobre e mãe rica e entrar num sistema mais diverso e participativo. Também perguntar às crianças se elas aceitam a “profissão” proposta.
A outra brincadeira foi “Meus pintinhos venham cá...”.
Meus pintinhos venham cá
Tenho medo da raposa
A raposa já morreu
É mentira da senhora
Querem pão? Não!
Querem goiabada? Não!
Querem Queijo? Não!
Querem milho? Sim!
Nesse momento foi sugerido, aos mediadores, que incluíssem na brincadeira uma fabula de Monteiro Lobato, que fala do ratinho, do galo e do gato, ou seja, brincar de jogo e teatro. Assim, utilizando-se dos ‘combinatórios’, apropriar-se de práticas diferentes e combiná-las.
A sugestão foi de uma criança ser a raposa, quatro serem os pintinhos e outra ser a galinha, lembrando que, um brinquedo pode preparar para outros brinquedos: uma raposa que vira pinto ou um pinto que vira raposa, dependendo das situações e/ou da quantidade de crianças.
Depois que brincassem de “meus pintinhos...”, os mediadores encenariam a “história da ratazana e dos ratinhos”. Na cena, o galo, o gato, os ratinhos etc.
No final, os facilitadores falaram sobre o prazer de brincar como sendo a principal força propulsora para a realização de um trabalho, especialmente com crianças.
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Contatos
Alexandra – 25098075
www.tecontoumas.com
xanda@tecontoumas.com
tecontoumas@tecontoumas.com
lucianopozino@tecontoumas.com
tecontoumas@gmail.com
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Dicionário: Bullying, é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.
Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
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fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying
terça-feira, 2 de junho de 2009
Contos
enviados por Marcio Rufino - Mediador cultural
textos extraídos do livro Histórias de Tia Nastácia de Monteiro Lobato
A raposinha
Era uma vez um príncipe que saiu a correr mundo, em procura dum remédio para o rei, seu pai, que estava cego. De pois de muito andar, passou por uma aldeia, onde viu vários homens dando uma sova num defunto.
— Que é isso? — perguntou o príncipe.
— É que este homem nos devia dinheiro e morreu sem pagar. O costume cá da aldeia manda meter a lenha no cadáver.
O príncipe revoltou-se contra a brutalidade, e pagando a dívida do morto deu ordem para que o enterrassem.
Seguiu caminho. Adiante encontrou uma raposa que lhe perguntou para onde ia. O príncipe contou que andava atrás dum remédio para a cegueira do rei, seu pai.
— Pois sei dum remédio — disse a raposinha. — Basta esfregar nos olhos do rei um pouco de "ungüento de papagaio", mas dum certo papagaio lá do reino dos Papagaios. Vá lá, meu príncipe, entre à meia-noite no lugar onde estão esses pássaros e não olhe para os bonitos, os que moram em gaiolas douradas. Pegue no mais velho de todos, o mais depenado e sujo, que está a um canto, num poleiro imundo. Esse é o bom.O príncipe foi. Quando entrou no reino dos Papagaios, ficou de boca aberta de tantas aves lindas que viu, em gaiolas de prata e ouro, e até cravejadas de diamantes. Esquecido da recomendação da raposinha, pegou na gaiola do mais bonito e foi saindo. Mas o papagaio deu um' berro. Os guardas acordaram e prenderam o príncipe.
— Que queres com este papagaio? — disseram. — Vais morrer, gatuno!
O príncipe, com muito medo, explicou do que se tratava. Os guardas então lhe disseram:
— Pois muito bem: damos-te o papagaio se fores ao reino das Espadas e nos trouxeres uma — e soltaram-no.
O príncipe saiu muito triste porque não sabia onde era o tal reino. A raposinha apareceu-lhe de novo.
— Então, meu príncipe, que tristeza é essa? — e depois de saber do acontecido falou assim: — Eu bem recomendei que pegasse o papagaio mais velho e feio. Agora o que tem a fazer é o seguinte: vá ao reino das Espadas (e contou onde era) e entre lá à meia-noite. Encontrará espadas de todos os jeitos, de ouro e prata, muitas cravejadas de pedras preciosas — mas não pegue nenhuma dessas. Pegue uma velhinha e enferrujada, que está num canto. Essa é a boa.
O príncipe foi, e lá no reino das Espadas ficou de boca aberta diante das tantas mavilhosas que viu. Mas não teve coragem de pegar na espada mais velha e ferrujenta; escolheu, ao contrário, a mais rica de todas.
Quando ia saindo, fez barulho sem querer; os guardas acordaram e o prenderam. Iam levá-lo ao rei de Espadas.
O príncipe, porém, contou sua triste história de modo a comover os guardas, os quais disseram: "Bem. Perdoaremos o seu crime, se for ao reino dos Cavalos e nos trouxer um."
O príncipe saiu em procura do reino dos Cavalos. Logo adiante encontrou a raposinha. "Para onde vai tão triste o senhor príncipe?" — perguntou ela.
O príncipe contou tudo.
— Bem feito — disse a raposinha. — Por que não fez como eu disse? O remédio agora é um só — ir ao reino dos Cavalos (e contou onde era) e lá entrar à meia-noite. Encontrará muitíssimos cavalos de todas as cores e raças, cada qual mais lindo. Mas não pegue nenhum desses.
Escolha o mais velho e feio. Esse é o bom.
O príncipe foi, mas tão lindos animais viu no reino dos Cavalos que não teve ânimo de pegar no mais velho e feio. Escolheu, ao contrário, o mais lindo de todos. Ao sair, o cavalo rinchou, acordando os guardas, que o prenderam.
Houve explicação e por fim os guardas disseram:
— Pois bem, nós o perdoaremos se você furtar a filha do rei.
O príncipe prometeu e saiu. Logo adiante encontrou a raposinha que lhe
disse:
— Príncipe, saiba que sou a alma daquele defunto que levou a sova por causa das dívidas. Ando a protegê-lo por todos os modos, mas nada tem adiantado. Você nunca faz o que eu digo. Vamos ver se agora me atende.
Arranje um cavalo e vá à meia-noite ao palácio do rei; entre; agarre a moça, ponha-a na garupa e dispare no galope. Passe pelo reino dos Cavalos e pegue o que eu disse. Depois passe pelo reino das Espadas e pegue a que eu disse. Depois passe pelo reino dos Papagaios e pegue o que eu disse. E dispare a toda para a casa de seu pai, porque o velho está morre não morre. Mas nunca entre por veredas, nem dê atenção a coisa nenhuma antes de chegar em casa. E adeus.
O príncipe lá se foi. Chegando ao palácio do rei, furtou a moça; chegando ao reino dos Cavalos, pegou o mais velho e feio; chegando ao reino das Espadas, levou a mais velha; chegando ao reino dos Papagaios, pegou o mais feio — e seguiu no galope na direção de sua casa.Pelo caminho, porém, encontrou seus irmãos que tinham saído à procura dele, mas que ao verem aqueles objetos ficaram com inveja e resolveram matá-lo para roubar. Para isso convenceram-no de que devia deixar a estrada e seguir por um atalho, porque indo pelo atalho estaria livre
de ser assaltado por ladrões.
O moço caiu na esparrela; tomou pelo atalho. Logo adiante os maus irmãos assaltaram-no, roubaram-no e jogaram-no numa buraqueira, certos de que estava morto. E voltaram para casa com os des-pojos. Aconteceu, porém, uma porção de coisas. A moça não queria comer nem falar; o papagaio enfiou a cabeça sob a asa e não disse uma só palavra; a espada ficou mais enferrujada ainda e o cavalo pendeu a cabeça como se fosse morrer.
Quando o moço, lá na buraqueira, acordou do longo desmaio, viu diante de si a raposa, a qual o tirou dali e o botou no caminho. Ele seguiu para casa manquitolando. Assim que chegou, a espada perdeu a ferrugem, ficando novinha em folha; o papagaio criou penas novas e foi sentar-se em seu ombro; a moça deu uma gargalhada gostosa e falou pelos cotovelos; o cavalo ergueu a cabeça e engordou num instante.
O príncipe, então, dirigiu-se ao quarto do rei cego e esfregou-lhe nos olhos um pouco de "ungüento de papagaio" — e o rei imediatamente recobrou a vista e a saúde.
Foi uma grande alegria na corte. O bom príncipe casou-se com a moça e os maus irmãos foram expulsos do reino. E acabou-se a história.
______
A moura-torta
Era uma vez um pai de três filhos, que não tendo dinheiro com que dotá-los deu a cada um uma melancia, quando eles falaram em sair a correr mundo. Mas recomendou que não as abrissem em lugar onde não houvesse água.
O filho mais velho, ansioso por saber de sua sina, abriu a melancia à beira do caminho logo adiante. De dentro pulou uma moça muito linda, a gritar: "Dai-me água ou leite!" Mas como ali não houvesse água nem leite, ela inclinou a cabecinha e morreu.
O filho do meio, que havia tomado por outra estrada, também resolveu conhecer sua sina e abriu a melancia num ponto onde não havia nem sombra de água perto. Surgiu de dentro uma jovem ainda mais bela, que disse: "Dai-me água ou leite!" Mas como não houvesse por ali nem uma
nem outra coisa, ela também pendeu a cabecinha e morreu.
O filho mais moço, porém, deu muito tento à recomendação paterna, de modo que só abriu a sua melancia ao pé duma fonte. Também de dentro pulou uma moça belíssima, que pediu água ou leite. O moço deu-lhe água da fonte, que ela bebeu a fartar. Mas como estivesse nua, o moço
pediu-lhe que subisse a uma árvore e lá ficasse escondidinha entre as folhas enquanto ele ia buscar-lhe um vestido. A moça subiu à árvore e escondeu-se entre as folhas.
Logo depois apareceu uma moura-torta, com um pote à cabeça. Vinha enchê-lo naquela fonte. Olhou para a água e viu o reflexo da moça escondida na árvore.
— Ora que desaforo! Pois se eu sou uma beleza assim, como é que ando a carregar água para os outros? — E jogou o pote, quebrando-o em vinte pedaços.
Mas ao voltar para casa tomou uma grande descompostura da patroa, que a mandou à fonte com outro pote. A moura-torta foi e novamente viu o reflexo da moça na água. E quebrou o segundo pote.
A moça na árvore não conteve uma gargalhada. A moura-torta olhou para cima e percebeu tudo. Jurou vingar-se.
— Linda, linda moça — disse ela fazendo voz macia — que bela cabeleira tu tens, minha flor. Que vontade de correr os dedos por esses lindos fios de ouro! Deixa-me que te penteie.
A moça, sem desconfiar de nada, deixou. A moura-torta subiu à árvore e começou a pentear aquela belíssima cabeleira loura. Súbito, zás! — fincou-lhe um alfinete na cabeça. Imediatamente a moça virou uma pombinha e voou. A moura-torta, muito contente, ficou no lugar dela.
Nisto apareceu o moço com o vestido, mas ao ver a sua beleza transformada naquele monstro arregalou os olhos.
— Que queres? — disse a moura. — Demoraste tanto que o sol me queimou, deixando-me preta assim.
O moço deu um suspiro; mas como se tratasse de sua sina, não podia evitar coisa nenhuma. Levou a moura para o palácio e com ela se casou, tudo na maior tristeza.
Desde o primeiro dia começou a aparecer por ali uma pombinha, que se sentava nas árvores do jardim e dizia ao jardineiro: "Jardineiro, jardineiro, como vai o rei meu senhor e mais a sua
moura-torta?"
Dizia isso e voava. Mas tanto repetiu aquela frase que o jardineiro falou ao rei.
O rei, já meio desconfiado, mandou armar uma armadilha de prata para pegar a pombinha. A pombinha não caiu no laço. Mandou armar uma armadilha de ouro — e nada. Uma de diamante — e nada. Por fim o jardineiro fez uma de visgo e nessa a pombinha ficou presa.
O jardineiro levou-a ao rei, o qual a pôs numa gaiola muito linda.Imediatamente a moura-torta manifestou desejo de comer a pombinha assada, e tanto insistiu que o rei foi obrigado a dar licença para aquele crime. Mas no dia em que a pombinha ia morrer, o rei tomou-a nas
mãos e afagou-a. Percebeu logo em sua cabeça um carocinho. Olhou. Era uma cabeça de alfinete. Puxou-o — e logo que o alfinete saiu a pombinha se transformou na linda moça da melancia.
— Oh! és tu, minha amada! — exclamou ele, na maior alegria.A moça contou-lhe toda a traição da moura-torta. O rei, furioso mandou amarrá-la na cauda de um burro bravo e soltá-la pelos campos.
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A madrasta
Havia um viúvo com três filhas. Um dia resolveu casar-se de novo — e casou com uma mulher muito má, que tinha ódio às meninas. Fazia-as trabalhar como verdadeiras escravas.
No quintal havia uma grande figueira. Quando chegou o tempo dos figos, a madrasta botou as meninas lá tomando conta para que os passarinhos não bicassem os figos.
As três coitadinhas passavam debaixo da figueira o dia todo, dizendo aos sanhaços que se aproximavam:
Xô, xô, passarinho, aí não toques o biquinho.Vai-te embora pro teu ninho...
Mas mesmo assim aparecia um ou outro figo bicado e a madrasta batia nas
três.
Um dia em que o homem fez uma longa viagem a madrasta aproveitou-se para mandar enterrar vivas as coitadinhas. Quando o homem voltou e indagou das filhas, a peste respondeu que haviam caído doentes e morrido, apesar de todos os remédios. O pobre pai ficou muito triste.Mas aconteceu que no lugar onde as meninas tinham sido enterradas brotou logo um lindo capinzal — dos cabelos delas, e quando batia o vento o capinzal murmurava:
Xô, xô, passarinho,aí não toques o biquinho.Vai-te embora pro teu ninho...
Um negro, tratador dos animais da casa, andando a cortar capim, ouviu aqueles murmúrios e teve medo de mexer nas pontinhas. Foi contar o caso ao patrão.
O patrão não quis acreditar, e disse-lhe que cortasse o capim com murmúrio e tudo. O negro obedeceu. Mas quando levantou a foice, ouviu novamente a misteriosa voz, que dizia: Capineiro de meu pai, não me cortes os cabelos; minha mãe me penteava, minha madrasta me enterrou
pelo figo da figueira que o passarinho bicou.
O negro foi correndo contar o caso ao patrão, com um grande susto na cara. E tanto fez que o obrigou a chegar até lá. E então o pai das meninas ouviu o lamento das filhas enterradas.
Mandou buscar uma enxada e cavar, e retirou-as da terra, vivas por milagre de Nossa Senhora, que era madrinha das três.
Quando voltaram para casa, na maior alegria deram com a madrasta estrebuchando. Um castigo do céu tinha caído sobre a peste.
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A mulher dengosa
Era uma vez um homem que se casou com uma mulher muito cheia de dengos. Fingia não ter apetite. Quando se sentava à mesa era para tocar apenas nos pratos. Comia três grãos de arroz e já cruzava o talher, como se tivesse comido um boi inteiro.
O marido desconfiou de tanta falta de apetite, porque apesar daquele eterno jejum ela estava bem gordinha. E imaginou uma peça.
— Mulher — disse ele — tenho de fazer uma viagem de muitos dias. Adeus.
E partiu com a mala às costas — mas deu jeito de voltar sem ser percebido.e de esconder-se na cozinha, atrás do pilão.
Logo que se viu só em casa, a mulher dos dengues suspirou de alívio e correu à cozinha.
— Joaquina — disse à cozinheira — prepare-me depressa uma sopa bem grossa, que quero almoçar.
A negra preparou uma panelada de sopa, que a dengosa engoliu até o
finzinho.
Logo depois disse à cozinheira:
— Joaquina mate um frango e prepare-me um ensopado para o jantar.
A negra preparou o ensopado, que ela comeu sem deixar uma isca.
— Agora, Joaquina, prepare-me uns beijus bem fininhospara eu merendar.
E merendou os beijus, sem deixar nem um farelo.
— E agora, Joaquina, prepare-me um prato de mandioca bemenxuta para eu
cear.
A negra preparou a mandioca, que a dengosa comeu até não poder mais.
O marido então escapou do seu esconderijo e foi bater na porta da rua, fingindo estar chegando da viagem. Era um dia de chuva bem forte.
Quando a mulher abriu e deu com o homem, ficou desapontada. Ele explicou que havia desistido da tal viagem e voltado.
— Mas maridinho, como chegou você tão enxuto, debaixo duma chuva tão grossa?
O marido respondeu:
— Se a chuva fosse tão grossa como a sopa que você almoçou, eu viria tão ensopado como o frango que você jantou; mas como era uma chuva fina como os beijus que você merendou, eu cheguei tãoenxuto como a mandioca que você ceou.
A dengosa ficou admiradíssima daquelas palavras e desapontadíssima ao compreender que o esposo tinha descoberto sua manha. E acabou com os dengues.
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O cágado na festa do céu
Certa vez houve uma grande festa no céu, para a qual foram convidados os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado também — mas este era vagaroso demais, de modo que andava, andava e não chegava nunca.
A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado, pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu: "Pois não", e o cágado montou.
A garça foi subindo, subindo, subindo; de vez em quando perguntava ao cágado se estava vendo a terra.
— Estou, sim, mas lá longe.
A garça subia mais e mais.
— E agora?
— Agora já não vejo o menor sinalzinho da terra.
A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, desmontando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada vez maior. E enquanto caía, murmurava:
Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais ao céu me deixarei levar.
Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou:
— Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo, em cem pedaços.
Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em comparecer à festa do céu. E Deus juntou outra vez os pedaços.
É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados uns nos outros.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Brincadeiras apresentadas
Brincadeiras identificadas
terça-feira, 5 de maio de 2009
Mediador cultural
segunda-feira, 4 de maio de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Brasão do descobrimento I
Resumo: ?
Recursos materiais: Potes plásticos como copinhos de café e porções de especiarias, como canela, cravo, pimenta, entre outras.
=> PRIMEIRO ENCONTRO – Roda dos prazeres das especiarias
Depois, um representante de cada grupo irá esconder no ponto que marca o mapa com símbolos não diretos no mapa (não compreendi). Por exemplo, o slogan da loja por onde o grupo irá passar ou o fruto da arvores próximas ao local do tesouro e, por fim, produzir um tesouro por grupo. Posteriormente, troque os mapas e comece a caçada.
=> SEGUNDO ENCONTRO – (precisamos de um subtítulo)
=> TERCEIRO ENCONTRO – (precisamos de um subtítulo)
Sapopemba e Maxambomba
Zeca Pagodinho, Cd “Zeca Pagodinho ao vivo” ano de 1999 pela Universal.
Nei Lopes / Wilson Moreira
(Segura aí!)
E a vizinha Japeri
Um dia se chamou Belém (final do trem)
E Magé, com a serra lá em riba
Guia de Pacobaiba
Um dia já foi também (tempo do vintém)
Nova Iguaçu, Maxambomba
Vila Estrela hoje é Mauá (Piabetá)
Xerém, Imbariê
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
E a vizinha Japeri
Um dia se chamou Belém (final do trem)
E Magé, com a serra lá em riba
Guia de Pacobaiba
Um dia já foi também (tempo do vintém)
Nova Iguaçu, Maxambomba
Vila Estrela hoje é Mauá (Piabetá)
Xerém, Imbariê
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
Tá pra lá de levantada
Com o progresso que chegou
Tá tudo "Olinda"
O esquadrão fechou a tampa
O negócio é Rio-Sampa
Grande Rio e Beija-Flor
Terminou sua epopéia
E Joãozinho da Goméia
Foi Oló, desencarnou
Naquele tempo
Do velho Amaral Peixoto
Meu avô era garoto
E hoje eu sou quase avô
E a vizinha Japeri
Um dia se chamou Belém (final do trem)
E Magé, com a serra lá em riba
Guia de Pacobaiba
Um dia já foi também (tempo do vintém)
Nova Iguaçu, Maxambomba
Vila Estrela hoje é Mauá (Piabetá)
Xerém, Imbariê
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
Mas quem diria
Que até Duque de Caxias
Foi Nossa Senhora do Pilar
Tá pra lá de levantada
Com o progresso que chegou
Tá tudo "Olinda"
O esquadrão fechou a tampa
O negócio é Rio-Sampa
Grande Rio e Beija-Flor
Terminou sua epopéia
E Joãozinho da Goméia
Foi Oló, desencarnou
Naquele tempo
Do velho Amaral Peixoto
Meu avô era garoto
E hoje sou quase avô
Do velho Amaral Peixoto
Meu avô era garoto
E hoje sou já sou avô
Terra linda, encantadora,
Desde os tempos de outrora,
Dos meus velhos ancestrais;
Tens uma história
Cheia de belezas mil;
O encanto fluminense
E o orgulho do Brasil.
Dos engenhos do passado,
Nova Iguaçu!
Dos dourados laranjais,
Com teu progresso e beleza
Fiz consulta à natureza
És grande, desde o nascer.
Fontes:
http://letras.terra.com.br/zeca-pagodinho/348872/
http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_munic%C3%ADpio_de_Nova_Igua%C3%A7u"
___
Baixar:
http://rapidshare.com/files/100401498/Zeca_Pagodinho__1998_-_Zeca_Pagodinho__-_14_-_Sapopemba_e_Maxambomba.mp3
___
Referências:
Oficinas Ligia Clark, Roda dos Prazeres.
Oficina Cultural Mapa Surreal
Brasão de Pindorama
2º Encontro: Mediador/a trabalha o descobrimento com música “Pindorama” do grupo Palavra Cantada (descrita abaixo), ou ainda qualquer outra música sobre o descobrimento). Em seguida distribui para as crianças papel oficio, onde elas irão desenhar pintar ou fazer colagem sobre o que elas ouviram da música.
Mediador/a fala (poderia ser uma conversa???) sobre os índios, primeiros habitantes e o significado da palavra Pindorama (antigo nome do Brasil – na língua tupi). Aqui as crianças passam a ter uma idéia do descobrimento.
3º Encontro: Mediador/a promove a catação de objetos que serão usados na confecção do Brasão gigante. Elementos catados em torno da escola, no pátio, na cozinha (casaca de legumes, folhas de árvores, pet, etc) e selecionam e catalogam os que irão utilizar.
4º Encontro: Mediador estimula a montagem do brasão de toda a turma, em papel pardo ou 40 kg, com a técnica de colagem de toda a turma.
Finalização dos Encontros sobre Brasão: promove exposição na escola com o Brasão gigante de cada turma e os individuais, sob o titulo de “Artistas Plásticos por um Dia”, momento em que as crianças irão falar sobre o trabalho e “autógrafos”.
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Pindorama
Palavra Cantada
Sandra Peres e Luiz Tatit
Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel
Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali, Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda terra do Brasil
Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tudo em tupi
Só depois vêem vocês
Que falavam tudo em português
Só depois, com vocês
Nossa vida mudou de uma vez
Pero Vaz, Pero Vaz
Disse numa carta ao rei
Que no altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois, seu Cabral
Foi saindo devagar
Do país tropical
Para as Índias encontrar
Para as Índias, para as Índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos, olha as índias!
Mas Cabral não entende tupi
Se mandou para o mar
Ver as índias em outro lugar
Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse: uau!
Não foi não, foi um plano imperial
Pra aportar seu navio num país monumental
A Álvares Cabral
A El-rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda a quem me ouviu
Vou dizer, descobri
O Brasil ta inteirinho na voz
Quem quiser vem ouvir
Pindorama ta dentro de nós
A Álvares Cabral
A El-rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda a quem me ouviu
Vou dizer, vem ouvir
É um país muito sutil
Quem quiser descobrir
Só depois do ano dois mil
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Grupo ?: Elisabeth de Oliveira Nunes / Itacira dos Anjos / Vagner Vieira / Priscila Nogueira da Cruz / Laureny Carolino / Filipe leão / Rosangela Souza / Vanessa Canuto
Brasões de Nova Iguaçu
3º Encontro: mediador/a faz a oficina Roda dos Prazeres com especiarias e elementos da época do descobrimento (mandioca, café, batata doce, inhame, outros.
• Relacionar o que cada elemento faz a criança lembrar;
• Recolher um objeto da criança ligado aquela memória ou confeccionar o objeto na hora (com materiais catados ao redor da escola);
• Mediador delimita num grande papel dois Brasões. Num dos Brasões, o mediador/a, que já preparou previamente o fundo, estimula as crianças a anexar as peças confeccionadas.
4º Encontro - mediador/a se baseia na oficina sobre Mutantes. Mediador e crianças catam elementos e objetos na rua, na escola e em casa (copo descartável, jornal, revista, folhas e flores de plantas, tecidos, retalhos, roupas velhas, etc).
O mediador/a divide as crianças em grupo e cada grupo escolhe um líder que será o mutante. As crianças irão compor o mutante com elementos que lembrem o descobrimento. Por exemplo: REI e INDIO, misturando os elementos.
Mediador/a provoca as crianças para pensarem na idéia atual de como elas percebem as figuras do rei e do índio. Exemplo: o rei pode ser o vereador, alguém da sua família; e o índio pode ser o individuo sem espaço para expressar a sua individualidade.
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=> comentário Sandra Mônica => Mediadores/as – penso que o estimulo para as crianças poderia ser: como será nosso rei? E deixar que as crianças se expressem livremente. Da mesma forma com a criação do índio - como será nosso índio? E deixar vir às visões e percepções livremente. Penso ainda que elas pudessem catar palavras com as pessoas da escola (professoras, do bairro, de casa) sobre o Rei e o Índio.
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Recolher elementos de cada mutante e compor um terceiro mutante que será anexado no segundo Brasão.
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Grupo ?: Josilene Campanatti / Débora Onofrio / Elisabeth da Silva / Flávia Costa / Maria Angélica / Lucilia da Silva / Ingrid Michele
Quebra-cabeça
Fazer um quebra-cabeça com as figuras e personagens tanto da parte européia como do Brasil.
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Grupo 5: Cíntia Conceição / Mônica Lima / Márcia Mendes / Suely da C. Antonio Tavares / Maria de Fátima de Farias / Fabiana Guinzani / Cátia Mara Silva / Tarna Morena
Confecção do brasão
O que aconteceu com essa união: milho = fubá, cana = açúcar, mandioca = farinha e urucum = colorau.
Contornar o papel pardo com tiras de saco de estopa. Colocar a junção dos elementos: O que tinha e o que as crianças trouxeram.
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Pet do descobrimento
1ª ) Dinâmica: perguntar as crianças sobre o que é um brasão. Anotar as "falas" das crianças.
2ª ) Pedir as crianças coisas do descobrimento. Ex: cana-de-açúcar, urucum, aipim, café, milho, etc. pegar também coisas de depois do descobrimento. Ex: especiarias, tecidos, etc. reunir tudo que as crianças trouxer.
Brasão fotográfico
OFICINA DO BRASÃO ATRAVËS DA FOTOGRAFIA PELO OLHAR DA CRIANÇA SOBRE O SEU TERRITÓRIO.
Material: máquina digital ou celular com câmera.
1ª ) É efetivamente a descoberta do território através da fotografia, por um novo olhar.
2ª ) Sair a procura de elementos que tenham relação direta ou indireta com a dinâmica da data histórica do descobrimento.
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Brasão do descobrimento - curiosidade
2 etapas
Materiais: revistas, cartolinas, cola, tesoura e outros.
1ª ) A dinâmica do interesse pela descoberta.
A partir de um diálogo sobre o conceito de "descobrir", será proposto um exercício de expressão de suas buscas, entendimentos e curiosidades através de colagens.
2ª ) Com a experiência adquirida na primeira etapa, as crianças irão experimentar, através da sua percepção o encontro cultural entre os nativos e os europeus.
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Brasão meninos e meninas
Grupo 1: Márcio dos Santos / Érica Braga Borges / Angélica Mendes da Silva / Beatriz Braga Borges / Alessandro Luis de Araújo / Emerson Silva de Mello / Juliana Esteves / Rosa Elisa Vargas / Maria Soares / Marx Paulo Vargas / Ingrid Maia
Brasão comida
Grupo 1: Márcio dos Santos / Érica Braga Borges / Angélica Mendes da Silva / Beatriz Braga Borges / Alessandro Luis de Araújo / Emerson Silva de Mello / Juliana Esteves / Rosa Elisa Vargas / Maria Soares / Marx Paulo Vargas / Ingrid Maia
Brasão tecnológico
Grupo 1: Márcio dos Santos / Érica Braga Borges / Angélica Mendes da Silva / Beatriz Braga Borges / Alessandro Luis de Araújo / Emerson Silva de Mello / Juliana Esteves / Rosa Elisa Vargas / Maria Soares / Marx Paulo Vargas / Ingrid Maia
Brasão humano
Em 2 etapas
1ª ) Cada turma escolherá um lugar (território), perto da escola (o mais conhecido ou freqüentado). O grupo das crianças irá até esse lugar e catará o máximo de material que puder e quiser levar, montando com esse material o brasão do descobrimento. Depois pediremos para as crianças levarem de casa material para próxima oficina (retalhos, aparas, lantejoulas, tintas, penas, etc...).
2ª ) O brasão pronto servirá de base para a montagem do brasão humano, utilizando as próprias crianças e os materiais trazidos por elas. Fotografando o resultado final.
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Grupo 1: Márcio dos Santos / Érica Braga Borges / Angélica Mendes da Silva / Beatriz Braga Borges / Alessandro Luis de Araújo / Emerson Silva de Mello / Juliana Esteves / Rosa Elisa Vargas / Maria Soares / Marx Paulo Vargas / Ingrid Maia
Foto brasão
Tirar foto de todos os lugares do bairro pela visão das crianças e, com elas montar o brasão, ainda pela visão das crianças.
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Grupo 1: Márcio dos Santos / Érica Braga Borges / Angélica Mendes da Silva / Beatriz Braga Borges / Alessandro Luis de Araújo / Emerson Silva de Mello / Juliana Esteves / Rosa Elisa Vargas / Maria Soares / Marx Paulo Vargas / Ingrid Maia